
Belos sonhos, velho poeta, você os viveu,
Hoje chora ao recordar o passado,
As faces húmidas por onde lágrimas sentidas,
Teimam em rolar a brilhar pelo teu rosto;
Resta-lhe apenas em seu peito espetado,
O espinho da saudade, esperanças perdidas...
Zombou do destino, mas em destino chora errante;
Conforme-se trovador que o vigor da mocidade,
O tempo implacável destruiu sem você notar.
Na nave do tempo foi apenas mero figurante,
Viajou, viveu de fantasia, esqueceu a realidade,
Amargurado, sem esperança, aguarda o fim chegar.
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Postado por um Senhor Triste.
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