terça-feira, 29 de setembro de 2009

Incomunicabilidade


Uma lixeira. Não ficava no centro da sala. Sempre nos cantos ou atrás da casa. Não estava escondida, apenas permanecia no local em que lhe determinaram. Abrigava todo o tipo de lixo dos moradores da residência. De fato, esses lixos se diferenciavam entre si, iam do lixo íntimo ao lixo comum. Mas no fim eram a mesma coisa, só lixo. Um dia houve descuido na sua manutenção. Esqueceram de remover o lixo e de limpar a cesta. Os resíduos antigos formaram uma crosta grudenta, onde os novos lixos se juntavam e a engrossavam. Agora era impossível distinguir a espécie de lixo que tinha ali. O acúmulo foi tanto que, ao invés do lixo se expandir pelo resto da casa, como era o esperado, o solo sobre o qual a lixeira estava posta se quebrou. Com as toneladas de lixo sobre seu corpo, ela afundou e sumiu na cova que o peso do seu ofício lhe fizera cavar.

Postado por Uma lixeira

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Natureza


Postado por: Osmarzinho aluno do Jardim 2 - Colégio Bom Pastor.

domingo, 13 de setembro de 2009

Moda

Postado por Um Manequim